terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Arquitetura: uma ferramenta para aumentar as vendas!

Planejar ambientes comerciais envolve muito mais do que estilo e bom gosto.Pois é preciso construir ambientes que surpreendam, estimulem sensações e atrativos para o público.

Um bom projeto de arquitetura pode fazer toda a diferença para os seus negócios, pois é uma das mais eficazes ferramentas de marketing que hoje é utilizada por estabelecimentos comerciais de todos os portes e áreas. 

Como a concorrência e a competição é cada vez maior é preciso utilizar de estratégias para se destacar e conseguir atrair, fidelizar o consumidor e realizar mais vendas.


 imagem: priciladalzochio.com.br


Não importa qual o ramo, os projetos comerciais são sempre importantes para atrair o seu público alvo e mostrar a imagem que você quiser transmitir da melhor forma possível. 

O arquiteto precisa conhecer o seu negócio, seus concorrentes, suas necessidades e a forma como quer se colocar no mercado para fazer um projeto que atenda suas expectativas, que seja capaz de atrair o seu público e fazer com que ele fique na sua loja por mais tempo.

  imagem: priciladalzochio.com.br

A venda é consequência da experiência que o seu cliente vai ter e quanto mais emoção maiores as chances de fidelização. Por isto todos os detalhes são muito importantes! Criar um ambiente bonito, convidativo, aconchegante, que surpreenda e que desperte o interesse pelo seu produto é o resultado de um bom projeto de arquitetura comercial.

imagem: fastcodesign.com.br

O projeto de arquitetura comercial vai definir como será a fachada e a relação com a identidade visual, quais as melhores cores a serem utilizadas, como fazer toda a loja ser uma vitrine. Com o design de interiores estabelecer quais os elementos decorativos adequados e o melhor layout para ter uma boa circulação, o que deve ser destacado dentro do espaço, a melhor localização para o caixa, balcões, provadores e como tirar o melhor proveito da iluminação.



O objetivo da arquitetura comercial é utilizar a arquitetura para atingir os resultados de venda e fidelização desejados.

Entender o seu negócio, utilizar muita criatividade e conceitos de sustentabilidade no projeto de arquitetura comercial são as chaves do sucesso para o aumento das suas vendas.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Associação Tecnologia Verde Brasil lança campanha por IPTU Verde

Instituição propõe redução de até 20% do imposto na 12ª Conferência de Produção mais Limpa e Mudanças Climáticas (SP)


A Associação Tecnologia Verde Brasil – ATVerdeBrasil, instituição ativista que incentiva projetos de infraestrutura verde no Brasil, lança a campanha “IPTU Verde Já” na 12ª Conferência de Produção mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo. O evento acontece no próximo dia 4 de outubro, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

A proposta é recolher assinaturas para dar mais legitimidade popular a uma minuta de projeto de lei que propõe a redução de até 20% do imposto a quem empreender esforços por uma cidade mais verde e sustentável.

Segundo o advogado e especialista em Direito Ambiental da instituição, Renan Eschiletti Guimarães, o objetivo da minuta de projeto de lei é promover a adoção de práticas de infraestrutura verde, como telhados e paredes verdes, uso de energias renováveis, arborização, agricultura e apicultura urbana, tratamento e reaproveitamento de águas pluviais e até mesmo cloacais, entre outras medidas.

“Existem muitas normas pelo país que usam o caminho dos incentivos fiscais para promover políticas públicas, ou seja, objetivos do governo. Com a infraestrutura verde não deve ser diferente”, explica.

A ATVerdeBrasil acredita que, com o incentivo fiscal, em pouco tempo as cidades estarão mais verdes, com menos poluição e mais qualidade de vida. “Não há obrigatoriedade, mas benefícios e não só para o bolso dos contribuintes. O poder público também ganha, pois, dependendo do projeto sustentável, haverá redução dos seus gastos com água e esgoto, bem como com saúde pública”, afirma.

A minuta do projeto, inspirada nos exemplos de Goiânia/GO e Guarulhos/SP, mas aperfeiçoada, já está em discussão em alguns municípios, como Canoas/RS, Joinville/SC, Jundiaí/SP, Uberlândia/MG, Rio Bonito/RJ, Salvador/BA, entre outros. “Reduzir os impostos para promover a infraestrutura verde urbana é uma escolha inteligente.”, acrescenta o especialista.

Para assinar a petição, clique acesse o site http://atverdebrasil.com.br.

Fonte: Gonzales Comunicação - 26/09/2013
Tags: IPTU verde, isenção fiscal, economia de água, cidade sustentável

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Edificações sustentáveis também estimulam o bem-estar em imóveis comerciais

Selos verdes estimulam bem-estar em imóveis comerciais

O interior e exterior dos prédios podem receber diferentes certificações

A sustentabilidade pouco a pouco também avança para os empreendimentos de salas comerciais. Os dois principais selos à disposição no País, o Aqua e o Leed, também oferecem certificações para esses imóveis.

De acordo com a arquiteta Eliane Suzuki, da Inovatech Engenharia, o Aqua, que tem 20 edifícios em certificação, leva em conta os confortos térmico, acústico, visual e olfativo do imóvel e aspectos de saúde, como a qualidade do ar e a condição de saneamento dos ambientes internos, além de critérios de eficiência.

O uso de vidros de alta performance na fachada podem garantir, por exemplo, a passagem da luz, sem aquecer as salas. Com essa medida, caem os gastos com iluminação artificial e com sistemas de refrigeração.

Os projetos devem usar mantas acústicas nos pisos e nas paredes para evitar que os sons se propaguem para os vizinhos. O uso de alvenaria também deve ser pensado de forma a garantir bom controle de temperatura, sem prejudicar a vista da região. Além disso, o ar-condicionado deve permitir a renovação do ar, e é recomendável um sistema de coleta seletiva de resíduos.

Itens como mobiliário são analisados em certificações como Leed for Commercial Interiors (CI), presente em 19 imóveis no País. A entidade Green Building Council (GBC) tem ainda disponível para os empreendimentos comerciais o selo Leed Core & Shell (C&S), para as fachadas e as áreas comuns. Hoje, 46 projetos estão certificados na categoria.

Os cuidados com a mobília incluem a adoção apenas de madeira cerificada e de materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, segundo o diretor técnico e educacional do GBC Brasil, Marcos Casado.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 24/08/2013
Tags: Sustentabilidade, AQUA, LEED, GBC Brasil, eficiência energética

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Selo verde, agora, para residências

Valorização do imóvel e redução de custos mensais aquecem mercado

Quando o homem criou seus primeiros protótipos de casas, a preocupação era ter espaços seguros, aproveitando a luz e a ventilação natural. Com o tempo, ele foi adotando novas técnicas de construção, sem qualquer preocupação com o meio ambiente. Hoje, a ordem é voltar a usar o máximo possível os recursos naturais. Investindo em moradias sustentáveis, duas instituições internacionais já concedem selos verdes para casas independentes no Rio, num mercado que tende a crescer e que ganhará, em breve, um terceiro tipo de selo.
Até o fim do ano, o Green Building Council Brasil (GBC), que fomenta a indústria de construções sustentáveis em todo o mundo e que hoje emite o selo americano LEED (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) para obras comerciais, ganhará um certificado especial para residências. Com custo que varia de R$ 3 mil a R$ 9 mil, dependendo da metragem, a organização estima uma valorização de 10% a 20% do imóvel “verde” e redução no custo de manutenção mensal entre 8% e 9%.

Nove projetos pilotos
O Referencial GBC Brasil Casa ainda está na fase de ajustes e só deve estar aberto ao público depois que seus nove projetos pilotos estiverem concluídos, e os detalhes para criação de parâmetros nacionais de viabilidade, economia e técnica de sustentabilidade, definidos.

Estes projetos estão localizados em São Paulo (capital, litoral e interior), Brasília, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Entre os critérios de avaliação, estão reutilização de água e energia, gerenciamento de resíduos, controle de emissão de gases de combustão e acústica, mobilidade e durabilidade. Marcos Casado, diretor técnico e educacional do GBC Brasil, explica que a ideia de uma referência para casas sustentáveis surgiu após o GBC receber vários questionamentos de proprietários e empresas sobre os parâmetros que definiam uma casa sustentável.


Residência Hilgert Silveira - Projeto Piloto Referencial GBC Brasil Casa - RS
imagem: AMES arquitetura e construções sustentáveis

As áreas construídas em até 300 m² ficarão isentas de taxa de inscrição e terão somente o custo de avaliação do projeto, de R$ 3 mil. Já proprietários de imóveis com tamanho entre 300m² e 600m² pagarão mil reais de inscrição e R$ 5 mil de avaliação. Acima de 600m², as taxas previstas são de R$ 2 mil e R$ 7 mil, respectivamente. O custo inclui uma avaliação dos projetos na fase inicial e cinco visitas no decorrer da obra para auditoria.

Os selos que já existem
O Building Research Establishment, que concede o selo inglês Breeam, já aceita pedidos para certificação de sustentabilidade em casas, mas ainda não concedeu nenhum selo no Brasil. A previsão é que no próximo mês seja emitida a primeira certificação Breeam para uma residência. Localizada em Petrópolis, Região Serrana do Estado do Rio, a casa faz parte de um conjunto de oito, todas construídas com aproveitamento da água da chuva e energia solar e teto verde, entre outros critérios.

O arquiteto e idealizador do condomínio, Sergio Conde Caldas, explica que o principal desafio foi construir uma casa totalmente sustentável, mas com os mesmos custos de uma comum. Segundo Viviane Cunha, consultora de sustentabilidade e avaliadora do Breeam Brasil, a residência que receberá o selo está em processo final de certificação e as demais em outras etapas. Os valores para se obter o selo Breeam variam conforme a metragem, sendo a partir de R$ 8 mil para casas novas e R$ 5 mil para imóveis já existentes.

— O selo é uma chancela de que a casa foi testada e aprovada, e isso valoriza o imóvel — pontua Caldas.

No Rio, a prefeitura tem o selo sustentável Qualiverde, que traz benefícios no bolso também, inclusive com descontos em impostos. Não há custo para o requerimento de obtenção do Qualiverde, e um projeto de lei está em estudo para detalhar estes descontos.

Lançado no ano passado, até agora são cinco processos em andamento, quatro consultas e um projeto qualificado. Dos projetos em andamento, dois são residenciais.

“Não há relação direta do Qualiverde com selos como o LEED, apesar de várias ações serem comuns a ambos, como estratégias de uso racional da água. Os prédios qualificados no LEED, por exemplo, não necessariamente conseguem ser qualificados no Qualiverde, ou vice-versa, uma vez que focamos mais em projetos e parâmetros urbanísticos, como ventilação natural e permeabilidade do solo, e menos em sistemas de eficiência energética”, explica, em nota, a prefeitura.

Mais liquidez na venda
Outros projetos, ainda que não sejam voltados para casas independentes, mas sim para a área residencial, reforçam o viés ecológico de futuras moradias, a exemplo da certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental), conferida pela Fundação Vanzolini. Ela não possui referencial técnico para certificar casas, mas abrange empreendimentos comerciais, residenciais, bairros e loteamentos.

Em março, o Residencial Damha I, em Campos dos Goytacazes, se tornou o primeiro loteamento no Estado do Rio a receber o AQUA.

Mas, apesar de todo o discurso ambiental, qual a vantagem de ter uma casa sustentável?

Segundo Felipe Faria, diretor gerente da GBC Brasil, o metro quadrado de uma casa “verde” é mais valorizado e a velocidade de venda, maior. Para Bianca Carvalho, diretora executiva da Facility Consult, aplicar ações sustentáveis numa obra até pouco tempo atrás era visto apenas como gasto, mas nos últimos anos isto tem mudado:

Com muitas empresas se instalando nos últimos 30 anos no Rio, está se criando uma nova cultura. Você investe mais em um projeto sustentável, porém, no dia a dia, tem redução de 7% a 15% no custo da conta de energia e água.

Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio, engrossa o coro de que a busca por imóveis sustentáveis tem crescido e, consequentemente, a liquidez na venda também. Ele ressalta que muita gente já entende que o investimento é recuperado através da economia nos gastos mensais com manutenção. Já Bianca e Caldas dizem que a liquidez depende da região. Para eles, na Zona Sul e Oeste, por exemplo, a absorção do empreendimento “verde” é grande. Na Zona Norte, nem tanto.

O arquiteto ressalta que duas medidas poderiam contribuir para baixar os custos da construção de imóveis residenciais sustentáveis. A primeira seria já iniciar o projeto com critérios que minimizem o impacto ambiental, em vez de fazer adaptações depois que o imóvel está pronto. A segunda seria diminuir a carga tributária sobre produtos sustentáveis que, segundo ele, ainda são muito caros no Brasil.

fonte: O Globo - 22/09/2013
Tags: Sustentabilidade, residências, valorização imobiliária, GBC Brasil, LEED, Building Research Establishment, Breeam

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

AMES no Greenbuilding Brasil 2013


Nós acreditamos que construir de forma mais sustentável é ir além dos limites do terreno. É provocar mudanças.

É fazer com que cada envolvido seja multiplicador dos conhecimentos e conceitos que estamos trabalhando no dia-a-dia.

A nossa alegria é saber que estamos fazendo parte desta mudança.

Desde os cuidados pra não perder os grãos de terra do terreno e conseguir enxergar a importância disto. Passando pelas técnicas, pelo o desafio de encontrar materiais num mercado onde a sustentabilidade está percorrendo os primeiros passos. E chegar enfim na educação ambiental, nas pessoas, no aumento do FIB – felicidade interna bruta - de cada colaborador, dos proprietários e de todos os envolvidos no processo e saber que o que cada um faz se transforma num bem coletivo.

Foram com estes ideais que apresentamos o Projeto-Piloto do Referencial Casa - Residência Hilgert Silveira - no Greenbuilding Brasil 2013. 

03.09.2013 - Caderno Decoração | Jornais do Grupo Sinos

Carolina Esteves| Giovani Joaquim | Jaqueline Amora - Estande da Hidronorth
Patrocinador linha Ecopintura e Telhado Branco - Residencia Hilgert Silveira

 Jaqueline Amora | Marcelo Costa | Carolina Esteves - Estande da Docol
patrocinador equipamentos eficientes no consumo de água - Residencia Hilgert Silveira

Carolina Esteves | Gabriel  Zanatta| Jaqueline Amora - Estande da Cebrace 
Patrocinador dos vidros inteligentes - Residencia Hilgert Silveira


terça-feira, 23 de abril de 2013

Cartilha de Construções Sustentáveis - Ministério do Meio Ambiente



Proposta é difundir práticas de construções e reformas que gerem economia e durabilidade dentro dos novos conceitos de habitação

TINNA OLIVEIRA

Para quem está pensando em construir ou reformar, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) disponibiliza uma cartilha que traz orientações sobre como fazer moradias sustentáveis que gerem economia e durabilidade. O objetivo é difundir práticas de obras sustentáveis aos consumidores, permitindo a otimização dos recursos financeiros e naturais investidos. 

A publicação “Construções e Reformas Particulares Sustentáveis” faz parte da série Cadernos de Consumo Sustentável, do MMA. A BASF, empresa de químicos para construção, colaborou na elaboração deste volume. Essa parceria permitirá a distribuição de 100 mil exemplares em todo o país.


De forma bem didática, a publicação traz um mapa que mostra, em cada cômodo da casa, quais são as opções para execução de uma obra dentro dos conceitos de sustentabilidade. Além disso, o caderno aponta quais são as melhores disposições dos ambientes em uma residência para garantir o grau adequado de insolação e ventilação natural de cada lugar.

A publicação aponta o desafio que a sociedade moderna enfrenta: introduzir na área urbana um novo conceito de habitação e construção, que ofereça mais qualidade de vida aos habitantes das grandes cidades com menor impacto ao meio ambiente. Uma das alternativas para alcançar esse objetivo é praticar o consumo sustentável, usando com mais eficiência os recursos e os materiais necessários para a construção ou reforma e diminuindo, assim, o desperdício. 

Também é importante desenvolver projetos que utilizem a iluminação e a ventilação naturais e outras vantagens que o meio ambiente provê. A sustentabilidade está diretamente ligada aos “3 Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas ações podem estar presentes em uma obra sustentável.



MELHOR OPÇÃO

De acordo com dados da cartilha, uma casa ou prédio sustentável gera uma economia de aproximadamente 30% em sua manutenção, gasta menos água e energia elétrica e tem uma vida útil e acessibilidade muito maiores. O uso de material reciclado em lugar de produtos novos também poderá trazer economia. 

Outro aspecto positivo é que, atualmente, as moradias sustentáveis estão em alta no mercado imobiliário. Esses imóveis são, em média, de 10% a 30% mais valorizados. Reformas que tornem imóveis antigos mais eficientes também se beneficiam dessa valorização extra.



DICAS SUSTENTÁVEIS
As dicas da publicação para tornar a obra sustentável vão desde o projeto até o descarte dos resíduos sólidos. Durante a elaboração do projeto, por exemplo, se possível preserve as espécies nativas existentes no terreno, pois elas garantem a estabilidade do solo e refrescam o ambiente. Outra dica é optar pela iluminação natural. Além de proporcionar economia de energia, é muito mais agradável do que a iluminação artificial. A cartilha sugere, ainda, utilizar coberturas verdes, dependendo do clima da região em que a casa está localizada. Esse tipo de cobertura proporciona melhoria do conforto térmico e ajuda na retenção de águas pluviais.


Quando for escolher os materiais de construção, a indicação é evitar o uso de materiais prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. A pintura da casa, por exemplo, pode ser feita com tintas à base de água, pois elas proporcionam isolamento, proteção contra corrosão, resistência à ação da maresia e evitam bactérias, fungos e algas em regiões úmidas. Ao usar madeira, a dica é priorizar o uso da certificada, que garante que o produto foi extraído de forma correta e é proveniente de florestas com manejo adequado.

Segundo o caderno, nas áreas externas, a proposta é valorizar os elementos naturais no tratamento paisagístico e o uso de espécies nativas. Também é indicado utilizar reciclados da construção e pavimentação permeável. Prefira o piso externo intertravado, feito de material prensado e que possui vida útil longa e baixo custo de manutenção.

COMO ECONOMIZAR 

Para economizar energia, a sugestão é a utilização de iluminação de longa vida e baixo custo. Outra solução que ajuda a economizar energia elétrica é a instalação de um “dimmer”, dispositivo que regula a intensidade luminosa, e de sensores de presença nos ambientes. Na hora de equipar a residência, é importante ficar atento ao comprar os eletrodomésticos. A dica é verificar a etiqueta PROCEL (Selo Procel Eletrobras de Economia de Energia), que indica o consumo energético dos aparelhos, e optar por aqueles mais eficientes.



Já para economizar água, reaproveite a água da chuva. Construa cisternas para armazenagem e utilize a água para regar jardins, lavagem de pátios, etc. Utilize também dispositivos economizadores de água: torneiras, bacias sanitárias e chuveiros com tecnologias que proporcionam a diminuição do consumo de água.




LIXO NO LUGAR CERTO

A publicação também orienta sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, que neste caso, são compostos em sua maioria por sobras das obras. Durante a reforma ou construção, já separe espaços, na residência, para separação adequada de resíduos. Ao contratar a caçamba para entulhos, procure saber se a empresa descarta os resíduos corretamente. 



Certifique-se que a obra esteja de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, do MMA, que prevê a destinação correta do lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. A publicação reforça que a estimativa é que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de atividades da sociedade sejam provenientes da construção.

A cartilha completa você confere aqui.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Referencial brasileiro de casas sustentáveis



O GBC Brasil escolheu neste último mês 9 projetos no país para aplicar o Referencial  GBC Brasil Casa Sustentável.
Temos o orgulho de estarmos dentre estes 9, com o projeto Gaúcho - Residencia Hilgert Silveira.



Leia abaixo a matéria publicada no site da Piniweb.




O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) anunciou as nove construções selecionadas pelo seu comitê técnico, dentre 23 inscritas, para participarem do projeto piloto Referencial de Casas Sustentáveis, promovido pela organização. Lançado em setembro, o projeto foi totalmente desenvolvido pela filial brasileira do GBC, com o objetivo de criar parâmetros nacionais de sustentabilidade para residências e obter, além da redução do impacto ambiental, certa viabilidade econômica e conscientização dos envolvidos no setor.


Divulgação: GBC Brasil
Residência Amália Luiza, em Sumaré, interior de São Paulo


De acordo com a coordenadora técnica do GBC Brasil, Maria Carolina Fujihara, a ideia não é internacionalizar o projeto, pois são utilizados sistemas construtivos muito particulares no País devido às especificidades de clima, solo e meio ambiente, além da legislação e normas nacionais. Essa também é uma das razões para o programa contemplar projetos em três das cinco regiões do país - Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
"São projetos totalmente distintos um do outro", afirma Fujihara. Outro critério da comissão técnica para a escolha dos projetos foi diversificá-los o máximo possível, para que possam atingir residências de baixo, médio e alto padrão.
Durante a fase de execução de obras, os projetos serão acompanhados pelo comitê e avaliados do ponto de vista da sustentabilidade. "O que os arquitetos falavam? Que ter um teto verde na casa é sustentável. Mas (o projeto) não é sustentável", explica a coordenadora técnica do GBC Brasil. Sendo assim, "esses projetos vão passar pelo nosso processo de avaliação e o que eles têm que fazer é atender a todos os requisitos", completa.
Ainda segundo Maria Carolina, serão realizadas cinco visitas presenciais à obra. O piloto propõe cinco critérios de avaliação: implantação, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, requisitos sociais, inovação e projeto e créditos regionais. Os critérios foram estabelecidos durante os dois meses em que o sistema passou por consulta pública, período no qual contou com a participação de mais de 200 profissionais voluntários.
Além da apresentação dos cases na Conferência Internacional e Exposição do Green Building Council, que acontecerá em agosto do próximo ano, "o produto final desse trabalho é o lançamento de um livro, um guia de referência de casas sustentáveis", diz Maria Carolina.
Confira os projetos escolhidos pelo Green Building Council Brasil para participar do Referencial de Casas Sustentáveis:
  • Residência Sustentável de Brasília - Brasília (DF)
  • Residência Hilgert Silveira - Viamão (RS)
  • Vila Maresias - São Sebastião (SP)
  • Residência Sustentável - São Paulo (SP)
  • Residência Amália Luiza - Sumaré (SP)
  • Casa Primavera - Brasília (DF)
  • Casa da Chapada - Chapada Guimarães (MT)
  • Catuçaba Ecovila - São Luiz do Paraitinga (SP)
  • Green Loft - São Roque (SP)

Residência Hilgert Silveira, em Viamão, no Rio Grande do Sul


matéria publicada por Piniweb
http://www.piniweb.com.br/construcao/sustentabilidade/gbc-seleciona-projetos-que-vao-participar-do-referencial-brasileiro-de-275718-1.asp

sábado, 22 de dezembro de 2012

Arquitetura e Climatização


Nas construções das nossas cidades o sistema de climatização é um dos maiores responsáveis pelo consumo de energia. Questão essencial de ser considerada no trabalho do arquiteto, que orienta a tomada de decisões, projeta e constrói as edificações.
Já que um dos maiores consumidores de energia do nosso país são os edifícios, o Arquiteto pode garantir não só beleza, mas principalmente a eficiência das construções existentes nas nossas cidades.

Resfriamento, aquecimento, desumidificação, ventilação, qualidade do ar. Tudo isto está diretamente ligado às decisões tomadas no momento da concepção arquitetônica como orientação solar, tratamento das fachadas, dimensões e posição das aberturas, especificação de materiais, acabamentos, especialmente a escolha dos vidros.
Além disto, garantir a qualidade do ar interno das edificações é garantir a qualidade de vida dos ocupantes, isto significa ambientes que não prejudicam a saúde das pessoas. O sistema de climatização adequado garante a qualidade do ar. Importante ressaltar que devem ser utilizados materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, os famosos COV’s – presentes em tintas, vernizes, adesivos, selantes- que são tão prejudiciais à nossa saúde.
Como o arquiteto pode influenciar na decisão do sistema de climatização:

- A correta orientação solar garante o menor ganho de carga térmica no interior do edifício;
- O dimensionamento e posição das aberturas nas fachadas possibilitam controlar o ganho térmico;
- Com a análise dos ventos predominantes no local – quantidade e qualidade – pode-se fazer a correta ventilação natural dos ambientes;
- A especificação dos revestimentos e acabamentos influencia na absorção térmica da pele do edifício podendo ser controlado com a utilização de brises, vidros eficientes, telhas térmicas e tintas com alto fator de refletância;
- Análise das necessidades de cada ambiente, de acordo com a demanda das atividades a serem executadas em cada local;
- Esteticamente a escolha das unidades evaporadoras de acordo com as necessidades de cada ambiente.

Comemoramos neste dia 15 de Dezembro o dia do Arquiteto. O trabalho deste profissional é essencial para garantir a qualidade das construções que todos utilizamos diariamente. A beleza, a composição formal, a avaliação dos condicionantes locais – desde a cultura até a orientação solar e direção dos ventos, as tipologias arquitetônicas, a qualidade dos ambientes internos, a eficiência do edifício, são alguns assuntos abordados por estes artistas de obras habitáveis.
Parabéns a todos!
Post publicado em www.webarcondicionado.com.br em comemoração do dia do arquiteto - 15.12.2012 - por Carolina Esteves | créditos de imagem:  casasprefab.blogspot.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sustentabilidade na Casa Show 2012 - Home Based da Arquiteta


Apresentamos na casa show 2012 o Home Based da Arquiteta, projetado e construído de forma sustentável.

O tripé da sustentabilidade é a base do nosso trabalho: Ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.


Um ambiente sustentável e ecologicamente correto é melhor de se habitar porque não agride a saúde das pessoas e é melhor para o planeta porque consome menos energia, menos água, gera menos resíduos e polui menos.

A AMES arquitetura e construções sustentáveis está trabalhando desta forma, respeitando o homem e o mundo!
  

Materiais Utilizados no Home Based da Arquiteta:

-Tintas a base d’água - com baixa emissão de VOC´s, garantindo a qualidade do ar interno.

As tintas com VOC’s são aquelas que liberam hidrocarbonetos aromáticos que agridem a camada de ozônio, prejudicam a saúde de quem as manipula e contaminam o ambiente onde são aplicadas;

-Verniz a base d’água - Produto sem odor, não agride a camada de ozônio e garante a boa qualidade interna do ar;


-Iluminação eficiente - Fiorio Iluminação - lâmpadas LEDs e fluorescente compacta que possuem maior vida útil e menor consumo energético;

-Piso Vinílico Fademac Essence (araucária) - Evidence Acabamentos - Fabricação com 67% de PVC reciclado;

-A presença de plantas no interior das edificações é sempre aconselhada, pois depuram o ar e atenuam o barulho;

-Pórtico com madeira de paletes, Quality Design Moveis sob Medida - brincando com a ideia de redução da geração de resíduos, criamos o pórtico reutilizando a madeira de paletes;

-Reutilização de materiais,  o painel de fundo dos nichos, criação da AMES, foi executado com todas as sobras de madeiras de execução do pórtico;


-Estante de Nichos - Quality Design Móveis Sob Medida - MDF Duratex - Lev&Monte - Produzido a partir de madeira de pinus ou eucaliptos reflorestados, possui selo FSC e proteção antimicrobiana;

-Mesa de reuniões Attitude Design - Tampo da mesa feito com madeiras reutilizadas;


-Telhado Verde - Ecotelhado - A cobertura vegetal melhora a acústica, cria o microclima interno, tornando o ambiente mais fresco e, consequentemente, reduz o consumo energético do sistema de ar condicionado. Ajuda ainda no controle do fluxo de água pluvial das enchurradas, reduzindo as enchentes. Também atrai a fauna local e consome 5kg de CO2 por m2 de cobertura verde;

-Fachada Verde - Ecotelhado - A Ecoparede além de conferir beleza onde é aplicada, possui as mesmas vantagens do telhado verde;


-Bancada em CORIAN - Eterna Móveis e Superfícies – O Corian possui baixos índices de emissão de VOC, além disso possuir conteúdo reciclado, não contamina a água, o ar, o solo, evita a extração de mármores e granitos e pode ser reaproveitado;


-Iluminação Natural - O primeiro passo para uma edificação eficiente é o correto posicionamento solar, o que garante aproveitamento da iluminação natural e das áreas de sombreamento. No Home Based esse conceito está impresso nas aberturas e na simulação de iluminação zenital;

-Banco e Luminária - Designer de produtos Augusto Schneider reutilizou madeiras de um moinho desativado (banco) e de paletes (luminária);



-Material de divulgação - Cópias Lindóia - Cartões e Folders em papel reciclado e impressão com tinha mineral;

-Sacola AMES de resíduo de banners - Krim Bureau Brasil - feita com resíduos de banners e sobras de tecidos, impressão com tinta mineral;

-Esquadrias em PVC – Melhor isolamento térmico e acústico, evitando a troca de calor e diminuindo o consumo de energia pelo sistema de ar condicionado;

-Ventilação Natural - A abertura das esquadrias superior e inferior proporcionam melhor ventilação natural;


-Eco-depuração - NHR Engenharia -  Sistema de tratamento de esgoto com plantas macrófitas em flutuação trata a água de forma sustentável, com redução de consumo energético de 80%, eficiência de até 99% no tratamento, sem produção de lodo nem mal cheiro;


-Tijolo Ecológico - Ecojol - É considerado ecológico pois na sua fabricação não é feito o cozimento em fornos a lenha. Proporciona uma obra mais rápida, limpa, sem desperdícios e quebras, além de reduzir o consumo de cimento em até 80%;

Ser ecologicamente correto não pode ser modismo, é uma necessidade, já é até uma obrigação.  Atualmente a postura de todas as pessoas deve ser outra, a começar pelo lixo que produzimos dentro de casa, a sacola que utilizamos ao ir às compras. Imagine agora quando projetamos e construímos uma casa, um edifício, uma cidade... como a atitude deve e precisa ser responsável.

Este é o momento de falar sobre isto. Não existe mistério, nenhuma receita mágica. Ser sustentável é simples, viável, só é preciso mudar os maus hábitos e ter responsabilidade ao pensar, planejar e agir.

AMES Arquitetura e Construções Sustentáveis
Arquitetas  Carolina Esteves  e  Jaqueline Amora
contato@amesarquitetura.com.br | 51-3476 0702